sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Retornando ao ponto de partida!

As vezes para chegar a um destino novo temos que revisitar aquilo que já vimos outras vezes. Porém, alguma coisa sempre sai diferente da segunda vez. Como já foi dito "um rio nunca passa duas vezes pela mesma pedra e nem a pedra é a mesma". Reabilitei um trabalho antigo que agora me trás outras idéias para uma nova abordagem. Sabe de uma coisa, eu gostava quando os vendedores de rua ficavam lá na frente do terminal parobé, mais do que agora com aquele estacionamento ridículo. Dava um ar de humanidade ao centro, principalmente nos dias de chuva quando eles puxavam cordas vindas sei lá de onde e estendiam toldos que cobriam toda a feira de bugigangas. Bem, acho que vão entender num minuto quando eu mostrar um protótipo que eu fiz.





 Taí um segredinho meu para que possam me entender um pouquinho. Isto foi uma idéia que eu tentei elaborar neste esboço, mas eu ainda estou pensando como interpretar em grande escala. Porque uma idéia como esta não pode ser feita "indoors" ela precisa de espaço  para acontecer. E do céu, e da chuva, e do sol, e das pessoas que circulam pelas barraquinhas de petiscos (para a alma e para a gula). Mas por mais que se monte uma cena que represente tudo isto nunca vai chegar tão perto do sentimento real de se estar em uma feira debaixo da chuva, com os toldos formando bolsões de água que escorrem pelos buracos e pelos lados da estrutura.
Nada é mais belo do que a simplicidade com que as coisas acontecem naturalmente, sem que alguém esteja por trás com uma câmera controlando a luz, o "timing" da ação e a perfeição dos atores. Nada é mais belo do que o roteiro escrito pelo intencional desenrolar das ações criadas pelo acaso.
Assim como começar pesnsando em escrever uma coisas e acabar colocando outra no post.
Bem, a idéia original do post continua aqui matutando na cabeça, esperando para ser escrita e fotografada.

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