Sempre fico pensando porque as coisas são como são. Semana passada me deu uma vontade enorme de ver o filme Lixo Extraordinário, aquele sobre o trabalho do Vik Muniz no maior aterro de lixo do mundo que fica no Rio de Janeiro. E não é que o filme é bom mesmo, tirando a parte que eu fiquei enjoada a tive que sair, coisas devido as câmeras que não paravam de se mexer e a luz muito branca. (Mas depois eu falo do filme)
Bom eu nunca gostei de me vestir igual a todo mundo então eu peguei um vestido de linho cor de rosa com corte reto e curto. Sim porque eu estou numa fase de roupas curtas coisas de quem gasta com pilates e aulas de boxe e quer mostrar as pernas. Bem o tal vestido não tinha sido passado e muitos descartariam esta opção de roupa mas, como eu sou eu, não descartei. Então eu pensei por que não usar este vestido de linho amassado mesmo, afinal neste modelo até que ficou exótico. Completei o visual com um cinto fininho preto pra não ficar aquele ar de muito desleixo. Eu me achei o máximo.
Mas falando no filme, sabiam que ele foi indicado ao Oscar, acho paradoxal esta indicação se comparamos os filmes que foram indicados antes deles. Já que este filme foi feito com os catadores de lixo do Gramacho o aterro lá do Rio, e se ele ganhar vai ser muito engraçado que justo um filme feito com esta gente esquecida seja mais valorizado que aqueles outros filmes brasileiros feitos com aqueles atores suuuuuuper conhecidérrimos.
Mas este filme é diferente ele tem muita sensibilidade e coragem para tratar de um assunto que muitos prefeririam deixar de lado para tratar mais tarde. Este filme merece muito mais o Oscar do que qualquer outro filme brasileiro jamais indicado ao Oscar. Ele merece outros prémios também de outras academias de cinema. Isto sim e arte contemporãnea de verdade.
Falando em sensiblidade deixo o meu momento para todos se inspirarem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário