quinta-feira, 7 de abril de 2011

De janela pra vida!

Tem dias que a gente se sente,
Como quem partiu ou morreu,
A gente escapou de repente,
Ou,
Foi o mundo então que cresceu.

Antonia Indrusiak, parafraseando o Chico Buarque de Holanda



Talvez já tenham notado como a gente vive de janela, 
As pessoas mal saem das suas casas,
Elas vivem com medo daqueles que fugiram das prisões.
Mas vamos pensar de outra forma,
Não seremos nós que estamos presos,
Presos em nossas rotinas cotidianas,
Sempre em busca,
Não sei de que, 
Mas em busca,
Queremos TER,
Nunca ser,
Saber.



Sempre me interessou falar do coração, dos sentimentos, hoje não se fala mais disso, sob risco de ser tachado de piegas, de cafona, sei lá que outro nome dão para isso.
Acaso seremos tolos bastantes para sub-valorizar o coração, dizem que não, mas qual, sempre em busca...
Um dia percebi que estas janelas são na verdades nossas prisões, prendemos aqueles que achas indignos e viverem entre nós, mas nós mesmo achamo-nos um indigno dos outros.
Somos um bando de maricas que não sabe mais sentir, tem medo de se expor ao sentimento,
Outro acaso será que temos medos das dores do coração, aí sim explicamos porque nos prendemos entre grades. E fugimos da civilização.
Agora vou pensar, talvez eu vá ao parque ver se há alguém pra me ajudar.


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